"Devem ensinar às crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam aos seus filhos que a terra é enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem às suas crianças, o que ensinamos às nossas: que a terra é a nossa mãe. Tudo o que ocorrer com a Terra, ocorrerá aos filhos da terra. Se os homens desprezam o solo, estão desprezando a si mesmos. O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro- o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. O homem branco parece não sentir o ar que respira...Os rios, nossos irmãos, eles saciam nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhe vendemos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar às suas crianças, que os rios são nossos irmãos e seus também, e vocês devem, daqui em diante, dar aos rios a bondade que dariam a qualquer irmão...Não há um lugar calmo, nas cidades do homem branco. Nenhum lugar, para escutar o desabrochar de folhas, na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas, talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreenda. O ruído parece apenas insultar os ouvidos. E o que resta da vida, se um homem não pode escutar o choro solitário de um pássaro ou o coaxo dos sapos, em volta de uma canoa à noite?"